Entre os instintos e a mente, criam-se as emoções. Emoção é por a energia em movimento: e-movere, e/in-motion.
Digamos que o nosso Corpo, a realidade matérica viva, inclui aquilo a que se chama o Corpo Físico Etérico, o seu campo de energia e de vitalidade. Deles fazem parte um conjunto de instintos básicos, que também têm a sua âncora ao nível do cérebro: o instinto de sobrevivência. o de procriação, e o de inclusão/pertença. Elejo estes como os três nucleares já que são o garante da nossa conexão à experiência terrena. Isto é o ‘pacote Terra’.
Depois, há o Corpo Astral, o Mental Inferior e o Superior, o Búdico, o Átmico, e por aí fora. De onde é que surge o plano Emocional, também chamado de Corpo Astral? Surge da intercepção entre a mente e os instintos, entre o Mental Inferior e o Corpo Etérico e o Físico, entre a Quarta e a Terceira Dimensão.
Este vídeo é um excerto de uma sessão e respeita a privacidade, omitindo contextos particularizantes. Se lhe fizer sentido, adapte-o a si.
Uma emoção é o que decorre de um pensamento, ainda que não consciente, e da pulsão instintiva que obedece àquela percepção, crença ou ideia.
Acontece que não nascemos ensinados a ter uma capacidade de autogestão das nossas emoções e da nossa mente, por defeito funcionamos maioritariamente em piloto automático.
Quando começamos a fazer um processo de Evolução Consciente, passamos a ter como que um grau de consciência ‘fora de nós’, um sábio observador. Este é a nossa Consciência Superior a olhar para a experiência que o Ego – os instintos, o plano Emocional e o Mental Inferior – está a viver. Essa dimensão de consciência está fora dos automatismos egóicos e portanto pode gerir, inspirar e orientar tudo o que se passa a nível existencial.
Não temos de ficar refèns das reacções da mente, como por exemplo quando surgem pensamentos obsessivos, ou das emoções quando entram em estado de stress, ou de um corpo que não dorme. Somos mais do que pensamos e podemos mais do que sentimos. Podemos gerir, equilibrar e potenciar o que nos move e habita. Podemos harmonizar e amadurecer o plano Emocional através da sabedoria da Consciência, que disciplina o plano Mental.
Como é que se pára a reacção? Como escolher melhor? Como fazer tudo isto? (ver mais no vídeo acima)
Agora, emoções são uma coisa, sentimentos são outra. Emoções afloram ou irrompem e tomam-nos, sem que seja uma escolha nossa. É bom que o façam, sinalizam-nos o quão mais ou menos alinhados estamos com a nossa Matriz da Personalidade e da Alma. No entanto, depois de se fazerem sentir, nós é que mandamos nelas, nós é que dirigimos a energia que movem.
Sentimentos, por outro lado, advêm de uma escolha consciente do que elegemos sentir, são a expressão mais visível da inteligência cardíaca, por assim dizer. Sentimentos decorrem da ponte entre uma escolha mental e o que o coração nos revela de melhor. São vibrações poderosas resultantes da nossa Sabedoria Superior e da designada Coerência entre a Mente e o Coração.
Já terás tido experiências em que, no meio de um conflito, basta compreenderes o lugar do outro para que a energia mude e outras realidades se manifestem. Isto é uma escolha de gestão das emoções por via da Consciência Superior, que abre lugar a um sentimento no coração (compreensão neutra e amorosa, por exemplo), trazendo uma vibração diferente à ocasião. Vale lembrar que também podemos fazer isto connosco!
Portanto, disciplinar a nossa Mente Inferior é bom, já que o Ego entra a matar se o trono da nossa Identidade estiver só nas suas mãos.
Esse tal de Ego é essencial e é bom tê-lo como cúmplice, mas não como dono.
Somos mais do que pensamos e podemos mais do que sentimos. Podemos gerir, equilibrar e potenciar o que nos move e habita. Podemos harmonizar e amadurecer o plano Emocional através da sabedoria da Consciência, que disciplina o plano Mental.
(Anamar)
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