QUATRO ESTEREÓTIPOS LIMITADORES
Desce cedo que o nosso Ego em formação adopta estratégias para sermos aceites, reconhecidos e amados. Chamamos a atenção e marcamos lugar através de estereótipos comportamentais, elegendo um ou mais de quatro papéis, por assim dizer, seja em combinação ou em alternância.
Esses quatro estereópitos limitadores são os de VÍTIMA, de BRILHANTE, de BOM MENINO ou MENINA e o de PROBLEMÁTICO. Habitualmente distribuem-se pelo núcleo familiar, ainda que possam existir membros que partilham ou espelham preferências, ou até que ‘compitam pelo mesmo ‘lugar’.
Através deles buscamos atenção e energia, ganhando assim um lugar de visibilidade e por vezes consideração, primeiro na família e depois no mundo. Assumimos papéis numa idade em que não sabemos nem mais nem melhor, é a resposta básica ao medo da rejeição e ao desejo de inclusão.
Este vídeo é um excerto de uma sessão e respeita a privacidade, omitindo contextos particularizantes. Se lhe fizer sentido, adapte-o a si.
Estes nossos padrões, mesmo quando alternados, passam a identificar-nos aos olhos dos outros e marcam a nossa posição na matriz relacional em todos os quadrantes da vida. São escolhas de recurso do Ego, próprias de uma estratégia de sobrevivência. Em geral são bastante eficazes, pelo menos aparentemente.
Lembras-te de qual foi, ou de quais foram os teus papéis de eleição, ao longo da vida? (ver mais no vídeo acima)
Depois crescemos e, idealmente, fazemos por nos libertar dessas estratégias e sermos tão só nós próprios, dando e recebendo em conformidade. No entanto…
A verdade é que em muitos de nós a máscara cola-se à pele do subconsciente e adentra a idade adulta, mesmo que já não nos sirva e nos limite seriamente,
condicionando a auto-imagem, poluindo relações e estreitando horizontes. Libertarmo-nos deles é em primeira instância reconhecê-los, aceitá-los, trazer à consciência a causa da sua antiga necessidade, e escolher mudar.
Por isso pergunto: no tempo presente, será que ainda representas este ou aquele destes estereótipos, consciente ou inconscientemente?
Para ser feliz é importante libertarmo-nos do que nos limita. e ter a coragem de ser e fazer acontecer o novo e melhor dentro de nós.
Trocar autenticidade por aceitação ou aprovação não costuma dar bom resultado. É bom tomarmos consciência destes padrões porque os podemos desmontar e substituir por crenças e atitudes mais autênticas e benéficas.
Para ser feliz há que libertar o que nos limita, e ter a coragem de ser e fazer acontecer o novo e melhor dentro de nós.
(Anamar)
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