Vou partilhar dois princípios, a meu ver equivocados, daquilo que possa ser a percepção espiritual do Ser Humano, e vamos desmistificá-los.
Um deles é aquela ideia de que eu primeiro tenho que controlar a minha vida, por-me toda equilibrada e em ordem, antes de me permitir sequer sonhar com o que mais me corresponde. As coisas não funcionam assim.
Não é: primeiro faz-se um processo evolutivo de depuração e purificação e subida vibracional e depois logo se vê como é que a vida plasma isso. A dita mudança vibracional, e o respectivo processo evolutivo, não estão completos se não se manifestarem, pela nossa acção, no plano físico, existencial, material.
O ser humano tem uma dimensão alquímica importantíssima, mas é essencial que essa valência seja colocada ao serviço da intenção e da criação de algo.
Este vídeo é um excerto de uma sessão e respeita a privacidade, omitindo contextos particularizantes. Se lhe fizer sentido, adapte-o a si.
Somos Seres Criadores por natureza, criar novas realidades é parte integrante da nossa Essência. A alquimia interna é tão só um dos veículos importantes que serve essa criação, facilitando o alinhamento do Ego com a Alma.
Escolhemos nascer neste plano para experimentar, criar e viver o resultado das nossas criações. Criar coisas, experiências, relações, eventos, inovações. Tudo isso nesta dimensão e de preferência alinhados com a Essência que nos anima.
Depois, é no caminho de construir esta ou aquela realidade que nos confrontamos com a oportunidade de alquimizar, transmutando e actualizando padrões, comportamentos, emoções, crenças, percepções e narrativas.
Evoluir implica enfrentar e transmutar a resistência à mudança. Esta dinâmica surge sempre que nos permitimos ter intenções e propósitos que nos convidam a ir mais além. Isso é que é viver! Se ficarmos no mesmo lugar até parece que já temos uma série de coisas resolvidas para sempre, mas não. Quando assim é estamos tão só a sobreviver, bem abaixo do nosso potencial e capacidade.
Existe ainda um outro equívoco, que até é decorrente de uma coisa boa, mas que se revela por vezes de uso traiçoeiro.
Muitas pessoas com consciência espiritual sabem fazer por se sentir bem, independentemente das circunstâncias da sua vida. É possível, através de determinadas técnicas, estar bem por dentro mesmo que a vida esteja feita em cacos ou pouco gratificante.
No entanto, se não estivermos conectados à vida concreta aqui e agora, tudo isso resulta num escape. Funciona como uma estratégia para ‘sair daqui’, mobilizada por um desejo de alheamento do menos bom. Ora nós escolhemos nascer aqui e nestas precisas circuntâncias! Não há evolução espiritual que implique o querer ‘sair daqui’, nem numa nave, nem ‘ascendendo’, nem o que for!
É excelente usar valências espirituais para elevar a nossa experiência interna, mas é desejável que tudo isso se converta em escolhas mais alinhadas e acções mais inspiradas aqui e agora. Então, o meu convite para ti é… (ver no vídeo)
Evoluir implica enfrentar e transmutar a resistência à mudança. Esta dinâmica surge sempre que nos permitimos ter intenções e propósitos que nos convidam a ir mais além. Isso é que é viver! Se ficarmos no mesmo lugar até parece que já temos uma série de coisas resolvidas para sempre, mas não. Quando assim é estamos tão só a sobreviver, bem abaixo do nosso potencial e capacidade.
(Anamar)
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